domingo, 31 de janeiro de 2010

O fim da Magia


A realidade é uma paixão que se vive quando se é criança, o fogo ilusório e contraditório que se chama “realidade” apaga a magia que é a vida, o brilho no olhar que renasce com uma paixão e se ofusca com uma decepção.

O medo do desconhecido é uma das facetas da realidade, e ele se deteve diante de seus medos e clamou por Deus que não lhe respondendo apagagou mais uma das magias que formava a sua realidade.

A magia é substituída pela mágica para conformar seu consenso que o deixa à beira da loucura, seus heróis foram destruídos pela verdade, seus valores foram aniquilados pela passagem do tempo.

Em sua solidão ele se achou e em sua imensidão ele se perdeu. Mas ele ainda se pergunta “a realidade venceu?"













sábado, 9 de janeiro de 2010

Solo





Um som invade minha mente, um solo de violino uma sinfonia de pássaros, um dia de paz é o que eu peço, minha mente me leva a lugares distantes que normalmente não deveria estar.

Uma feiticeira vem me amparar, mas seus feitiços não me deixam parar de lembrar onde eu me encontro, ela desiste de tentar quando a maça não tem seu efeito e se desfaz sem se notar.

Uma fada vem me ajudar, sua beleza élfica nada faz, seu sorriso lindo de dentes perolados apenas me faz lembrar por que eu estou aqui, seus encantos me acalma mas são meras ilusões, minha mente rasga o véu e me vejo como sou novamente, então saio desse mundo fictício para entrar em um mundo frio e sem amor onde eu não posso ter meus desejosos realizado sem me tornar o mal que eu tanto desprezo.



Um som invade minha mente, um som estridente e harmonioso invade meu ser e me faz me afastar de minhas preocupações, um som metálico e cativante, tento me lembrar o porquê que me sinto sem esperanças, mas a musica vem com uma carga emocional suficiente para me tirar do torpor e me arrancar da melancolia, minha alma alcança as alturas juntos com os tons das notas em movimento, subindo cada vez mais alto e descendo novamente. Nenhuma pessoa ou entidade vem me ajudar, quando eu me encontro só neste momento aparece a única pessoa capaz de me completar, ela me diz como agir e esquecer quem eu sou, pois o problema que eu enfrento não é ninguém que tem a solução, apenas meu outro lado tem as resposta para a minha solidão.

Quando a musica acaba meus delírios se vão junto com minhas preocupações e me pego sendo mais completo com meus defeitos e me desfaço das minhas ambições.

domingo, 3 de janeiro de 2010

O amor é como um câncer que eu tenho que retirar de mim por não suportar essa dor.

Imortal


O que é ser imortal?

O que é eterno nesta existência?

O sol, A lua, A terra?

Como seria um amor eterno?

Uma solidão eterna?

O sol ira se extinguir, a Lua se afasta da Terra em media 3 cm por ano para o frio eterno, a solidão eterna.

A Terra vai ser um dos planetas engolido pela sua estrela agonizante.

Amor eterno? Deixo para quem acredita em Deus.

A solidão faz mais parte deste universo onde tudo é distante, mesmo com alguém a seu lado, nunca estaremos completos, sempre queremos mais, devorando o amor que se diz infinito, em meio as rotinas da vida e a falta de esperança para com o próximo.

Somos imortais enquanto desejamos.

Somos imortais enquanto existir um pensamento.

Somos imortais enquanto respiramos.

Até a senhora morte aparecer como a verdadeira imortal nesta vida.

Caos


O que aconteceria se uma criança fosse criada no meio do caos? Quando você é criança você não espera nada da vida, apenas a vive, você é apenas feliz, mas quando a vida te ensina muito cedo que você não pode ser feliz apenas sendo como você deveria ser (pois há uma grande diferença entre você de hoje com você do passado) começamos a ver o quanto da felicidade nos é rouba, pelo certo e errado, pode e não pode.
A propósito, tudo é um caos nesta vida.
Cuidado com a sombra dos Justos.

Nada de importante é sagrado, nada de sagrado tem valor, todos querem um pedaço da felicidade, roubando pedaços da alegria dos outros e isso não é a verdadeira felicidade é o derradeiro fracasso.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Noite de Natal



Well, minha primeira lembrança de um natal foi mais ou menos assim...
Era 24 de dezembro de 1990, um garotinho cheio de esperança de ver o querido Papai Noel visita a festa dos vizinhos, muita musica boa (ainda bem que o garotinho cresceu e esqueceu quais eram essas musicas, mas só podia ser as velhas musicas de Natal misturada com uma pitada de forro), a festa tava boa, muita comida e refri, o que mais uma criança iria querer?
Mas ai apareceu minha vizinha com um copo de vinho (Eva trazendo a Maçam), eu tinha uma imaginação incrível, sabia que o que eu iria beber era, digamos impróprio para menores, mas eu já tinha seis anos e eu já tinha idade para o sangue de Cristo. No primeiro copo foi bem fácil, não me lembro da sensação, mas p mim era suco de uva sem açúcar, mas como eu bebi o copo de uma vez minha vizinha se impressionou e disse que iria trazer mais, bem já viram né, eu já mais imaginava que eu iria ficar bêbado com suco de uva azedo, e eu era invencível, até mesmo para bebidas, eu tinha completo controle do meu corpo, e não entendia como o pessoal da festa ficava falando coisas sem sentido e andando como se tivesse dado varias voltas em tono de si e ficado tonto, não isso não iria acontecer comigo!
Acho que ela percebeu isso e começou a trazer mais e mais e eu nem ai, bebia mesmo, quando perceberam o ocorrido já era tarde, e eu não iria ficar acordado p ver como o Maldito Papai Noel entrava na minha casa e deixava o presente debaixo da minha cama sem me acordar.
Quando eu vou p minha cama, eu vejo um balde vermelho, logo pensei “o povo sem fé, acham que eu vou provocar e já colocaram um balde do lado da minha cama”, bem, se tivessem colocado um pouco mais perto de mim tinha dado certo, o meu vomito passou a léguas do balde.
De manhã quando eu acordo vejo o presente que o Papai Noel tinha trazido Um balde de Tent vermelho (Um balde cheio de peças para montar o que a imaginação mandar, um brinquedo muito legal apesar de ser uma copia do lego) o mesmo que eu achava que era para eu vomitar e o mesmo que eu havia visto escondido na estante aqui de casa uma semana antes do Natal.
Bem acho que foi por isso que eu não esperava mais Papai Noel, e sim o que meu Pai iria comprar de presente para mim.
E no fim acho que acabei contando foi meu primeiro porre.